O ser humano é um contador de histórias nato. Entenda abaixo porque o storytelling tem tanto potencial para elevar o patamar de uma marca. 

Imagine o processo de design de serviços como um corpo humano. Nesse contexto, a empatia seria o coração, o principal motor para manter o organismo funcionando. Neste sentido, podemos pensar no storytelling como o nosso cérebro. Ali se processam as ideias, o desenvolvimento das narrativas e também as formas de impactar quem está do outro lado. 

Despertar a empatia tem a ver com o contato com as emoções. E nesse sentido, as marcas não podem jamais menosprezar o impacto que podem provocar através das histórias que compartilham, os valores que acreditam, os caminhos pelos quais percorrem e o que comunicam ao usuário.

Senso de representatividade 

A necessidade de se sentir representado, de fazer parte de um todo e ser reconhecido é algo que faz parte da natureza humana. Talvez as futuras gerações olhem para trás e se espantem ao perceber que as marcas demoraram tanto tempo para entender que precisavam incluir mais diversidade em suas campanhas publicitárias, em suas equipes de trabalho e nas mensagens que transmitem ao mundo. 

Quando entramos em contato com as artes visuais, musicais, séries, filmes, novelas, propagandas, queremos encontrar histórias nas quais possamos nos sentir representados. O desejo de conexão sempre existirá, mas ela só será real se as histórias ali contadas tiverem relação direta com o usuário. 

Por que o storytelling é tão impactante? 

O ser humano é um contador de histórias nato. E não é de se estranhar que histórias coerentes e bem contadas provoquem muito mais impacto do que dados estatísticos isolados. Conforme bem pontua artigo da Fast Company, quando lemos somente dados, apenas as partes do nosso cérebro relacionadas à linguagem são ativadas para decodificar a mensagem. Por outro lado, quando lemos uma história, nosso cérebro ativa não somente essa área, mas se acendem também partes que fazem com que nós percebamos aquelas situações narradas como se nós mesmos estivéssemos experimentando-as. 

Para corroborar com essa ideia, vale a pena ainda destacar levantamento feito pela Nielsen, o qual aponta que os consumidores buscam mais conexões pessoais quando buscam informação. 

A narrativa e a construção de marca

Dito tudo isso, fica muito claro que a solidez da construção de uma marca tem muito a ver com o que ela conta ao seu consumidor. E para isso, não basta apenas construir uma narrativa com base naquilo que somente você entende como importante. A quem seu produto se destina? Como a história que você conta impacta quem está do outro lado? Mantenha sempre em mente que as emoções que você sente devem ter uma ponte com o seu usuário final. Para entender mais sobre ele, suas preferências e interesses, vale uma leitura à parte sobre pesquisa e personas, e abaixo deixamos algumas referências. 

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Para finalizar, nossa dica de hoje para que você entenda mais a fundo o impacto de um bom storytelling é a série “A vida e a história de Madam C. J. Walker”, disponível na Netflix. Ela conta a história da primeira mulher negra milionária na história dos Estados Unidos. Preste atenção em seu discurso e suas estratégia de vendas, há muito ensinamento ali sobre como contar histórias! 

Quer entender como construir um bom storytelling para sua marca? Quer saber como seu storytelling pode ser desenvolvido de uma forma melhor? Mande uma mensagem para a gente, teremos muito prazer em te ajudar nessa jornada!